“‘Esta paz matinal!… Não era como uma oração de agradecimento da natureza ao Criador?…’ Sem querer juntou as mãos. Um dominante e desconhecido sentimento de gratidão elevou-se de sua alma… Uma onda de força perfluiu-o, e o conceito de tempo desapareceu por alguns instantes. Sentiu-se arrastado para dentro de uma radiosa corrente de Luz da eternidade, que conduzia a um mundo de paz e amor. ‘Honra a Deus nas alturas!…’ é o que cantava e soava em seu íntimo, ao voltar do mundo de Luz que se abrira ao seu espírito…
Como que despertando, Jean olhou em redor. Ouviu novamente o rufar dos tambores e as vozes estridentes dos boys que trocavam gracejos em seu francês do Congo. Uma buzina estridente de automóvel, contudo, fê-lo voltar completamente ao presente. Passou a mão pela testa. O que lhe acontecera? Mais tarde pensaria sobre isso. Agora não tinha mais tempo. Retomando a caminhada, tornou-se dolorosamente consciente de que também ele não passava de um solitário peregrino na escuridão desta Terra…”
Roselis von Sass, África e seus Mistérios
“COMO A MONTANHA PODE SER TÃO GIGANTE?
GI-GAN-TE?
NINA GOSTA DE PASSEAR NOS OMBROS DO PAI.
COMO SERIA SUBIR EM OMBROS FORTES ATÉ LÁ EM CIMA?
MAIS ALTO… CADA VEZ MAIS…"
“A criança relatou o acontecimento que acabara de vivenciar. Ardente foi a indignação que ela expressou por palavras. Ardentes, como fagulhas, caíram cada uma dessas palavras no coração da mãe e inflamaram ali sentimentos intuitivos que há muito dormitavam latentes: pureza! dignidade de mulher! justiça!”
Cassandra, Coleção o Mundo do Graal
“Entoavam canções nas quais vibravam alegria e agradecimento, mas também uma certa tristeza. Tristeza por serem obrigados a abandonar seus queridos animais, que eram livres, e, mesmo assim, tinham vivido ali junto deles. Desde quando a lembrança alcançava, os animais foram sempre seus companheiros.’”
Roselis von Sass, A Verdade sobre os Incas